terça-feira, 15 de julho de 2014

Aceitação e Resignação

By Louis Alphonse

Para começar, não vivemos em um mundo evoluído, E SIM DE PROVAS RESCÉM SAÍDO DA PRIMITIVIDADE logo, ninguém aqui neste orbe é completamente feliz em todas as instâncias da vida terrena e celeste, muito menos nas questões orgânicas, como saúde e qualidade de vida sem aborrecimentos. Diante desse primeiro pensamento, vamos analisando, a necessidade da resignação e da aceitação:

RESIGNAR
v.t.d. Abdicar de algo mediante sua própria vontade; renunciar; demitir-se: resignar suas funções.
v.pron. Sujeitar-se sem conflitos (desentendimentos) a algo ou a alguém; acatar e conformar-se: resignar-se ao silêncio.
(Etm. do latim: resigno)

ACEITAR
v.t. Receber de boa vontade aquilo que é oferecido: aceitar a doação.
Admitir a contragosto ou aderindo: aceitamos a situação de fato.
Suportar: aceitar o castigo.
Aceitar uma letra, um contrato, obrigar-se por escrito ao pagamento daquela ou ao cumprimento das cláusulas deste.
Aceitar por honra da firma, concordar contra a própria vontade.

Quanto ao ato de viver e conviver e comunidade, é preciso se resignar, pois as pessoas nem sempre querem a mesma coisa e fazem por merecê-las. Desta forma, pensar no bem comum, é o primeiro passo para a evolução de um planeta em desenvolvimento moral, intelectual e espiritual. A aceitação, parte do compromisso com as responsabilidades assumidas, antes mesmo de nascermos, assim como Jesus aceitou todas as condições para concluir sua missão, inclusive os meios de retornar ao plano espiritual divino, sensibilizando almas ainda atrasadas de valores morais, que não o compreenderiam.

Diante dos exemplos e conceitos acima, devemos partir para nossa humilde e insignificante vida terrena, cheia de provas e expiações dolorosas, onde a serenidade para enfrentá-las nos falta...

Muitos são os momentos de dor que a humanidade passa... Ora estamos sem recursos, ora estamos sem tempo, ora estamos sem saúde... e outras vezes, nosso coração é afetado por discórdias e traições, inimizades e problemas de relacionamento. Portanto, não existe um problema se quer, que Deus não tenha planejado nosso melhoramento espiritual, observando nossa ACEITAÇÃO e BUSCA DA SOLUÇÃO. Porque apenas aceitar e cruzar os braços, em forma de protesto, revolta ou injúria, não nos conforta a alma, ao contrário, azeda o humor e enfraquece as energias orgânicas do corpo e as energias sublimes de vitalidade do perispírito (o corpo espiritual semi-material).

E nesta energia de dificuldades é que somos testados constantemente por Deus e seus espíritos servidores, a elevar nosso padrão vibratório, sair da faixa de conflito e procurar conversar profundamente com Ele, de coração. É o momento de comunicar-se com o Criador de todos os nossos problemas...

E por que será que Deus nos cria os problemas?

Na verdade, Deus não cria os problemas, ele simplesmente criou a LEI DE CAUSA E EFEITO e a partir dela, nós temos os efeitos gerados por nossa imperfeição, e a cada novo ato inconsequênte ou imperfeito, criamos um mecanismo de retificação a curto, médio ou longo prazo, dependendo da gravidade do problema e das condições do universo em retorná-las para nós.

E QUANDO COLHEMOS OS EFEITOS DO BEM QUE FAZEMOS?

Essa é a pergunta do século XXI... Só temos condições morais, intelectuais e espirituais de receber o bem que praticamos, principalmente quando agimos com total desinteresse de receber. Caso contrário, a energia de interesse egocêntrico, das necessidades primeiras da matéria, do afeto ou de elevação espiritual maior que os outros, tornam o caminho do retorno, mais longo. É como se uma nova ponte magnética se lançasse no espaço sideral criando um recaminho, a percorrer nossos ciclos de evolução. Mas, a energia do bem, nunca é dispersa, ela se move e é atraída por energias cada vez superiores, como a LEI DE INÉRCIA... criando constante aumento de velocidade em queda livre...