segunda-feira, 20 de maio de 2013

A REVOLTA QUE NÃO QUERÍAMOS TER...





Muitas vezes sentimos revolta contra algumas coisas que não estão bem.

Não deveríamos, mas sentimos vontade de recomeçar, ou de ser compreendidos, de ser amados, de ser queridos, de ter nossas vontades satisfeitas. Quem nunca sentiu isso, parabéns. Mas desde que o mundo é mundo e o homem é humano, ela existe dentro de nós. Algumas vezes são sentimentos rápidos, outras vezes se acumulam e tornam-se armas cruéis.

Não deveríamos ter a revolta, que no fundo é o nosso orgulho ferido nos chamando atenção. Ainda somos crianças nesta vida enorme e eterna que porvirá. Mas, quando ela vir, vamos senti-la e deixá-la ir embora. Ela já serviu de mola para muito crescimento. Graças a ela, temos todas as tecnologias e todas as mudanças, revolucionárias. Alguém soube se revoltar bem.

E como nos revoltamos bem?

É uma boa pergunta. Se ainda temos tantas imperfeições, devemos buscar ser melhores e nos revoltar bem...
Porque no fundo, só o bem existe.
O mal é pura ignorância.

Talvez, saber se revoltar bem é saber parar.
Saber deixar a raiva passar.
Saber o motivo real dos nossos sentimentos...
Enfim... nos permitir errar porque estamos todos no mesmo barco da vida, e se nalfragamos, afundamos na tristeza, na solidão, e no inferno da nossa própria mente. E daí criamos aquele tal de Umbral.

Parar nos faz criar o céu.
Nos faz meditar sobre nossas atitudes...
Nos leva ao perdão das ofensas...
Nos leva ao desprendimento...
À RECONCILIÇÃO CONOSCO MESMOS....
Depois que aprendemos a nos amar, de nos mudar, de nos melhorar, quem sabe conseguiremos mudar os outros, mudar o mundo e construir a NOVA ERA de paz?

A paz, nasce depois da revolta que não queríamos sentir, mas ainda sentimos.
Se não há a guerra interna, logo não há paz...
Se o mal vem da ignorância, o bem vem com o esclarecimento...
São questões filosóficas de vida que precisamos praticar depois de ler este texto de auto-ajuda.

Eu quero, eu penso, eu faço, eu mudo, compartilho, você muda e o mundo muda.

As coisas complexas são apenas coisas simples que não percebemos acumular e então crescem desproporcionadamente.

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