Pessoas, sentimos mais os efeitos das deficiências educacionais sociais. Enquanto luta-se por igualdade superficial, exclui-se oportunidades de sermos tratadas com o devido respeito. O pensamento moderno nos coloca numa situação de objeto, e o pior é que muitas mulheres aceitam ser tratadas como tais e não conseguem reconhecer sua essência maternal, espiritual, divina de conciliadoras e alicerces de um lar. Para que isso seja construído, é necessário o reconhecimento do ser essencial ao progresso de cada espírito que recebemos no lar, como filhos de Deus e irmãos nossos para o aprimoramento espiritual, material, psíquico e sedimentar uma educação de valores mais humanos na nossa sociedade a partir de uma melhor educação no lar. Muitas mulheres se submetem a trabalhos intensos de 44 horas ou mais, por uma falsa necessidade de compras para a família. Mas, refletindo sobre nossa real necessidade, o que uma família realmente precisa? Uma moradia digna, e nessa moradia, um lar digno, acolhimento, afeto, amor e tempo não custam muito caro. Claro que cada família, se estrutura dentro de seu planejamento reencarnatório e as limitações serão sempre as mesmas... financeiras. Mas, se este problema for encarado de uma forma mais leve, logo ele sairá do foco de concentração. E se resolverá por si mesmo. Muitos homens sufocam suas esposas para trabalharem, deixarem os filhos e partirem para o "ganha pão". Isso é útil, sim, claro que é, portanto, existem outras necessidades que não são aquelas que a mídia capitalista e materialista inventou. Não temos necessidade de comprar roupas e sapatos todos os meses, nem de fazer passeios caros todos os finais de semana, a criança quer a presença, o colo o estar junto, a companhia dos pais, são os valores mais caros para elas. E o adolescente, precisa de atenção, conselhos, tempo para conversar e tudo isso fica deturpado com excessos sem necessidade.
Ao olhar para minha mudança percebi que eu e meu filho tínhamos muito mais coisas do que precisamos. Então pensei que gastar com coisas por impulso não me trás paz, não me faz feliz, não está me ajudando a criar um cidadão de bem.
A melhor alegria de uma mãe, é encontrar em seu filho, o olhar do companheirismo, do bom caráter que ela ajudou a formar, o pensamento reto no bem, o equilíbrio psíquico de seus vontades, liberdade responsável e uma série de valores que a escola não vai educar sozinha, pode até ajudar a formar um verniz de solidariedade, compromisso e disciplina, mas a essência, essa é da mãe em primazia... depois vem pela busca individual de evoluir e desenvolver-se com a própria escolha que fizer na vida...
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