segunda-feira, 1 de julho de 2013

ESTEVÃO - PROTOMÁTIR

Estevão foi o primeiro cristão a morrer pela sua fé - o protomártirA história de Estêvão aparece nos capítulos 6 e 7 do livro "Atos dos apóstolos", no Novo Testamento.
Consta que houve resmungos da parte dos "judeus que falavam grego" (hellēnistōn) contra os "judeus que falavam hebraico" (hebraious) porque suas viúvas estavam sendo preteridas na distribuição (diakoniāi) diária de alimentos (Atos 6:1). Os apóstolos convocaram então os discípulos e propuseram que fosse formada uma comissão de "sete homens acreditados (martyroumenous), cheios de espírito e de sabedoria" (Atos 6:3), que se incumbiriam da distribuição. Estêvão, "homem cheio de fé e espírito santo" (Atos 6:5), estava entre esses, todos usando nomes gregos, que foram postos diante dos apóstolos e, após terem orado, receberam a imposição das mãos.
O nome grego de Estêvão parece indicar que fosse judeu "helenizado". Por 'homem acreditado' entende-se que a comunidade cristã ("toda a multidão") dava bom testemunho (martyria) dele.


O serviço do alimento, todavia, parecia não obstar ao "serviço da palavra" (diakoniāi toū logou), uma vez que diversos homens afluíam a Estêvão para discutir com ele, mas não podiam fazer frente "à sabedoria e ao espírito com que falava" (Atos 6:9-10). Também contribuiu para sua fama o fato de ele, "cheio de graça e de poder", realizar "grandes portentos e sinais entre o povo" (Atos 6:8).




Estevão, antes Jeziel Judeu,irmão de Abigail, tornou-se um cristão modelo para os seus amigos, o primeiro a morrer depois de Jesus Cristo, pela sua fé inabalável, mártir que exemplificou o momento de consolidação do evangelho de Jesus entre o povo da Terra. 

DO LIVRO PAULO E ESTEVÃO:


Cap V - A Pregação de Estevão - resumo

    Saulo e Sadoc decidem investigar de perto as atividades dos "homens do caminho". Eles chegam em um grande galpão sem imagens, sem ornamentos, uma humilde igreja, na visão dos doutores da lei de Jerusalém.
    
      Pedro, Tiago e João se mostram surpresos com a visita, mas recebem muito bem aos dois. Saulo de início avalia que as crianças sujas, velhos doentes, e pobres galileus, sem nenhuma instrução, não representarão problemas para a lei de Israel.
     
     O jovem magro e pálido adentra, por entre as filas extensas, passa pelos assistidos que sussurram "Estevão, Estevão....". Este representa para eles o desdobramento do amor do Cristo que partiu.
     
     Estevão faz uma prece e lê um trecho dos textos de Mateus iniciando sua pregação. Descreve as angústias do povo de Israel, que esperava o Messias, e anuncia que este já chegou. Relembrando as escrituras do profeta Isaías ensina que na morte infamante do Cristo a sagrada causa divina prosperaria para sempre.

       O falar de Estevão é o consolo da alma que reconhece um novo reino, não feito por guerras, ou por reis, mas sim, pela consciência reta, pelo coração puro, pelo amor ao próximo, como ensina Jesus.

        "A Lei é humana; o Evangelho é divino. Moisés é o condutor; O Cristo, o Salvador. Os profetas foram mordomos fiéis; Jesus, porém, é o Senhor da Vinha. Com a Lei, éramos servos; com o Evangelho, somos filhos livres de um Pai amoroso e justo!...” depois desta citação Estevão é interrompido por Saulo, que deseja eliminar certas distorções. Questiona como colocar o carpinteiro morto acima de Moisés, como alguém que não salvou a si próprio pode salvar o povo de Israel.

     Estevão mantém a serenidade e agradece a Deus pelo Messias ser carpinteiro, já que assim a humanidade não ficaria sem abrigo, o Abrigo da Paz e da Esperança!

         Saulo deseja continuar o debate mas Estevão explica que o Cristo recomendou não perdessem tempo com discussões improdutivas. Quando os ânimos se acirravam e poderia haver violência no ambiente, eis que, uma mulher chega até Estevão rogando que curasse sua filha que há mais de um ano estava muda. Em prece Estevão roga o auxilio do Mestre Jesus, que atende o pedido da sofrida mãe.

       Saulo fica irado e promete corrigir os pregadores do Caminho. 

       Encontrando Abigail, Saulo descreve os simpatizantes do Caminho e a pregação de Estevão. Abigail fica assombrada pela distorção da lei mosaica apresentada por estes homens. Afirma que se Jeziel estivesse ao lado de Saulo iria ajudá-lo na defesa dos interesses de Israel.

        Saulo deseja que seja feita uma denúncia ao tribunal do Sinédrio, sobre as pregações de Estevão, e para que tal ocorra busca o auxílio de Neemias que procede de acordo com o desejo de Saulo.


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